CENAP 3 - HAC 4 (1-3 ao intervalo)
Capitão lesiona-se num piso difícil
Árbitro: José Paulo Coelho
CENAP:Renato Guiomar (GR); André Silva (sC-1); Rui Alves; Pedro Santos; Fausto Videira (C-2); André Costa; Miguel Fernandes; Rui Costa; Bruno Costa; Nuno Santos (GR).
Treinador: Luís Ferreira
HAC:Nélson Martins (GR-sC); Daniel Lopes; André Aguiar (1); Alexandre Leite (1); Daniel Coutinho (C-1); Filipe Guerra Martins (1); Ricardo Veladas (GR).
Treinador: Carlos Franqueira
Delegados: Nelson Martins e Mamanuel Veladas
Este foi um bom jogo ... para a equipa da casa, sem dúvida a mais frágil do campeonato e que acabou o jogo em clima de festa, pois procurou o empate até ao fim. Durante a quase totalidade do tempo, e principalmente na 1ª parte, o domínio do HAC foi avassalador. Porém, algumas defesas dos dois guarda-redes da casa, aliadas à imensa azelhice patenteada pelos forasteiros dentro da área pacense e a um piso de muito difícil aderência (os de Cambra caíam constantemente), levaram a equipa da casa a acreditar que poderia obter outro resultado, que não a derrota.
Na parte final, depois do 3-4 (num remate de longe a tabelar em última instância, enganando o nosso guardião, foi este - já como capitão em resultado da saída do Coutinho por lesão - quem teve de puxar dos galões, tentando pôr ordem nos desorientados colegas.
Aos 2'42 segundos já o Cambra surgia na frente, com um golo de Daniel Coutinho; aos 5'38'', o Guerra, quanto a nós em falta, faz o 2-0; aos nove minutos, o Aguiar elevou para 3-0 e, a partir daí a malta entrou em retiro de jogo decente. Faltavam 5' e 28 segundos para se concluir a 1ª parte, quando o Nelson tocou pela 1ª vez na bola. Pouco depois, ouviu a trave a avisar que se aproximava tempestade (a 4'54'' do final). O primeiro estrondo surge pouco depois (3'39'') com dois atletas a surgirem isolados e o Capitão (Fausto Videira, um bom jogador) a deitar o guarda-redes e a fazer o merecido golo.
No reatamento, o árbitro iniciou um breve festival de incorrecções: a penaltis sucessivos cometidos pela defesa da casa (o guarda-redes, variadas vezes, prendia a bola com as luvas), responde com a marcação de uma grande penalidade contra o Cambra, porque o Alex cortara uma bola a meia altura. Golo dos da casa. A seguir, passa-se o mesmo na área adversária e o árbitro nada assinala (no final teve uma conversa agradável e esclarecedora com o nosso treinador); pouco depois, livre contra os forasteiros e o André não dá distância, pelo que, a actuação correcta seria a amostragem de um amarelo ao nosso atleta.
Depois de fazermos o 4-2 e de muitas perdidas (continuamos a falhar imensas oportunidades de golo!), o Daniel Coutinho leva uma fortíssima sticada ... em zona proibida e tem de sair. A partir daí faltou GPS à equipa, ao ponto do guarda-redes acabar o jogo a berrar para os colegas (talvez para assustar o seu próprio medo), a fim de não sofrerem o golo do empate. No final, o resultado não foi mau, o capitão parecia recuperado e os da casa estavam contentes. Realce-se que estes, se melhorarem a sua performance física e técnica, poderão vir a causar grandes problemas aos adversários, dado o tipo de piso irregular (os patinadores caem e a bola salta constantemente). Parabém às gentes do Paço pela sua entrega e humildade e a um clube que, tendo o seu forte na Pesca e no Atletismo, não descura o apoio a outras modalidades.
Desta vez a bola entrou. Esperam-se novas defesas de grandes- penalidades.
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