segunda-feira, 12 de maio de 2008

INICIADOS

HAC 0 - CD CUCUJÃES 2
Em jogo de contenção o HAC mostrou os seus argumentos
Sob a arbitragem de Luís La Salette, que anulou dois golos à equipa de Cambra (o capitão, em recarga a uma defesa do guarda-redes sticou sobre a cabeça deste a uma distância inferior à altura da baliza; um remate rasteiro passou por trás do guardião forasteiro e este atirou a bola para fora da sua baliza), o jogo foi acima de tudo táctico. Por impedimento pessoal, devido a doença súbita de um familiar, o treinador Franqueira teve de ausentar-se e o delegado ao Cronómetro (Nelson Martins) desempenhou simultaneamente a tarefa de orientar a equipa. Dado que só possuía cinco jogadores de campo (um deles a regressar de prolongada ausência e sem ritmo de jogo) e de dois guarda-redes, privilegiou a segurança defensiva em detrimento da aventura, porquanto a equipa do Cucujães é bastante vigorosa e musculada. Ao intervalo, depois dos tentos anulados à equipa da casa, os de fora venciam por 1-0, pelo que, devido a lesão do Lopes, o Cambra fez entrar André Aguiar que, numa falha de marcação, deixou dois adversários aparecerem na cara do guarda-redes, que nada pôde fazer, a exemplo do primeiro golo. Depois, entre algumas perdidas e vários remates de longe por parte dos nossos atletas, ainda houve uma grande penalidade que o Nélson desviou para a esquina do poste direito (boa exibição, tal como o Coutinho). Toda a equipa jogou e todos se esforçaram, mas com mais elementos, mais sorte e menos proteccionismo arbitral aos forasteiros, que resultado poderia ter sido?
HAC: Nélson Martins (GR-SC); Daniel Lopes; André Aguiar; Alexandre Leite; Daniel Coutinho (C); Filipe Pinho; Ricardo Veladas (GR).
CDC: Armando Ferreira(GR); Diogo Almeida; Fábio Costa; Leonardo Olivieri(1); Bruno Castro(1); Ricardo Tomás(SC);Vítor Vieira (C-AM); André Correia; Paulo Almeida (GR).
UD OLIVEIRENSE 4 - HAC 2
Mais não podiam fazer
Novamente sob a arbitragem de Luís La Salette, este jogo espelha a postura dos Iniciados ao longo da época: um valoroso grupo de rapazes esforçados, onde a vontade de melhorar e a necessidade de não cair se sobrepõem à falta de tecnicistas e de um banco de suplentes (um jogador de campo e um guarda-redes).
Todos tiveram garra, mas a exemplo do jogo anterior, o Nélson e o Coutinho, quando foi necessário foram os únicos a ter argumentos para fazer a diferença. Se não estivessem no Cambra talvez já tivessem olhado para eles de outro modo, em termos de Selecção Aveirense, apesar do nosso capitão já ter sido convocado algumas vezes, mas sem continuidade!
Os golos dos de Oliveira foram merecidos, mais de outros tantos negados... Porém, a cada apresentação ao público dói olhar para a dimensão dos plantéis: somos quase à justa, o que não abona em termos de cansaço, mas orgulhamo-nos deles, porque deixam a pele em campo. Se fossem mais astutos e ambiciosos não estaríamos no lugar onde estamos.
A UDO chegou aos 2-0 (erros na recepção e nas marcações), o Cambra reduziu no início da segunda parte e, quando buscávamos o empate, maois uma desatenção e o 3-1 surge. O Aguiar, com uma bomba, na marcação de um livre, encostou a negrinha no fundo das redes caseiras. Todavia, o capitão da UDO embala e, de finta em ressalto aparece vertiginoso face ao impotente Nélson que, com as suas sticadas a varrer a área se portou, algumas vezes como o defesa mais recuado.
UDO:José Santos (GR); Ricardo Rodrigues(1); Francisco Almeida (C-2); Miguel Piseiro; Francisco Pinho; Diogo Oliveira; Miguel Silva (1); Tiago Aguiar(AM); Micael Silva (SC); Marcelo Pinho (GR).
HAC: Nélson Martins(GR-SC); Daniel Lopes; André Aguiar(1);Alexandre Leite;Daniel Coutinho-C-1);Filipe Pinho; Ricardo Veladas (GR).

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